O que é densitometria óssea e como ela é realizada?
A densitometria óssea é um exame simples e rápido capaz de detectar precocemente mudanças na massa óssea, o que
permite atuar preventivamente no combate à osteoporose, uma doença que aumenta muito o risco de fraturas.
Segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a densitometria óssea possui mais relevância
para pacientes a partir dos 50 anos, visto que, a partir desta idade, estima-se que 30% das mulheres e 13% dos
homens podem sofrer fraturas causadas pela osteoporose.
A densitometria óssea é realizada atualmente por meio da técnica denominada absorciometria de raios X de dupla
energia, cuja sigla em inglês é DXA.
O objetivo do teste é, através da radiação, medir a densidade mineral óssea em áreas de interesse de estudo.
Por ser um exame relativamente simples, não há necessidade de preparação de antemão por parte do paciente. Basta
que vá até a clínica no dia marcado.
O profissional que realizará o procedimento levará a pessoa até uma sala apropriada para a realização do exame.
Após acomodar o indivíduo em uma mesa – semelhante a do Raio X – na posição correta (com a barriga para cima),
será iniciado a densitometria.
Ao iniciar o exame, o braço do aparelho do teste percorrerá a parte superior do corpo. Como não é necessário que a
máquina encoste na pessoa que se submeteu ao teste, o exame é extremamente confortável, minimizando problemas como
claustrofobia.
Por se tratar de um procedimento rápido, tendo duração média de 10 a 15 minutos, uma densitometria não irá
atrapalhar a sua rotina. Após o exame, você também poderá voltar a suas atividades diárias normalmente.
Quais doenças são detectadas pela densitometria óssea?
Agora que você já sabe o que é a densitometria óssea, podemos prosseguir. Provavelmente, você está curioso para
saber quais as doenças detectadas pela densitometria óssea, não é mesmo?
O exame é utilizado para descobrir se o paciente apresenta redução da densidade mineral óssea. Ao depender da
idade, sexo e do grau de comprometimento na pessoa, o diagnóstico pode ser dado como baixa densidade mineral
óssea, osteopenia e osteoporose.
Tais condições permitem predizer o risco de fraturas por conta da fragilidade apresentada pelos ossos.
Recomenda-se que pessoas com estes perfis façam o exame:
* Mulheres com 65 anos ou mais;
* Mulheres com menos de 65 anos, mas que possuam fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose;
* Histórico familiar de menopausa precoce;
* Mulheres com deficiência estrogênica antes dos 45 anos;
* Pessoas que sofreram fratura espontânea;
* Pacientes que apresentam osteopenia à radiografia;
* Indivíduos que perderam 2,5 cm ou mais de altura;
* Pessoas com acentuação da cifose torácica;
* Pacientes que fazem uso crônico de medicamentos que comprometem a saúde óssea, como corticoides, por exemplo;
* Mulheres que fazem uso prolongado de reposição hormonal;
* Apesar de simples e bastante segura, a densitometria óssea também possui contraindicações.
Gestantes e pessoas que realizaram exames de imagens com contraste nos últimos 14 dias não devem passar pelo
procedimento. Além disso, também existem limitações relacionadas a faixa de peso do paciente, dependendo do
equipamento que é utilizado para fazer o estudo.
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