Chamada também de apneia noturna ou apneia obstrutiva do sono, a apneia do sono é um distúrbio que faz com que a
respiração durante o sono seja excessivamente superficial ou ocorra parada completa da respiração por alguns
segundos ou minutos.
É uma condição clínica na qual obstruções repetitivas da garganta ocorrem durante o sono, gerando apneias e ou
hipopneias recorrentes (quase apneias).
Que dormir bem é essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente, isso você já sabe, não é mesmo? Então,
continue a leitura e conheça mais sobre esse distúrbio que é responsável por um sono de má qualidade!
O que é a Apneia Obstrutiva do Sono?
Apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da
faringe. O distúrbio ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Para ser mais
exato, durante as crises, ela para de roncar por causa do bloqueio da passagem de ar pela faringe.
A repetição dos episódios de apneia tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode redundar em
danos ao organismo.
O número de episódios de apneia-hipopneia por hora de sono é chamado de índice de distúrbio respiratório. Pessoas
com índices maiores do que 5 já são
consideradas portadoras de apneia do sono, embora pacientes com índices de até 20 sejam raramente sintomáticos.
Quais são os sinais e sintomas?
Embora ronco intenso e perturbador seja relatado por 85% dos pacientes com apneia obstrutiva do sono, a maioria
dos indivíduos que roncam não tem apneia obstrutiva do sono. Outros sintomas da apneia obstrutiva do sono podem
ser:
Sono inquieto e sem repouso;
Dificuldade de manter o sono;
Engasgos, respiração ofegante ou roncos durante o sono.
A maioria dos pacientes está dormindo e não tem ciência desses sintomas até que sejam informados pelos parceiros
de cama, companheiros de quarto ou colegas de casa.
Durante o dia, podem observar alguns indicadores, como sonolência excessiva, dificuldade de concentração e de
memória, queda de rendimento nos estudos ou no trabalho e irritabilidade, por exemplo.
Como é feito o diagnóstico?
Além do relato das pessoas que convivem com os portadores da apneia obstrutiva do sono, a avaliação médica e a
polissonografia, exame para mapear o comportamento durante o sono, são dados importantes para fechar o
diagnóstico.
Um estudo do sono é sempre indicado quando se pretende diagnosticar se um paciente está sofrendo de Apneia do
Sono.
Este estudo pode ser conduzido em um laboratório do sono especializado ou através da polissonografia domiciliar (saiba mais aqui), quando o paciente realiza o exame por equipamentos portáteis, em sua própria cama. A
polissonografia ou estudo do sono registra a sua respiração, atividade cerebral, batimentos cardíacos e níveis de
oxigênio no sangue enquanto você dorme.
Geralmente é solicitado por cardiologistas, otorrinolaringologistas, pneumologistas, clínico geral e neurologistas.
E como tratar a Apneia do Sono?
O tratamento da apneia do sono é selecionado baseado em vários fatores, tais como: IAH definido pela
polissonografia, grau de queda da oxigenação do sangue e presença de outras doenças associadas, especialmente as
doenças do coração.
Para a apneia moderada a acentuada o uso de gerador de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) durante o
período do sono é o tratamento de escolha. O CPAP promove um bombeamento de ar que impede o fechamento da garganta
com consequente apneia e suas consequências deletérias descritas anteriormente.
Por fim, também pode ser indicado uma mudança no estilo de vida, para que o paciente perca peso, deixe de fumar ou
de beber bebidas alcóolicas antes de dormir, para ajudar a garantir sua qualidade do sono.
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